domingo, 16 de janeiro de 2011

Surge Uma Oportunidade

Quando comecei a gostar do Neymar, a primeira coisa que fiz foi pesquisar tudo sobre ele e a vida dele. A segunda coisa, foi começar na minha incansável luta para conhecê-lo. Comecei a procurar passagens e hoteis em Santos, procurar conhecer qualquer pessoa que morasse lá e é claro, convencer os meus pais e conciliar a viagem com a escola, o curso de inglês, os treinos (pra quem não sabe, eu jogo futebol). No fim das contas, acabei não podendo ir. No início foi uma grande decepção, eu acho que quem se apaixona perdidamente como eu sabe que qualquer coisa deve ser feita para estar perto de quem se gosta. E a ideia de morar longe e não poder chegar até ele parecia mais uma facada no peito. Fiquei muito triste por uns dias, até que li no http://www.globoesporte.com/ sobre um jogo do Santos aqui no Rio, contra o Botafogo, no Engenhão. Corri atrás pra providenciar tudo, uma possibilidade assistir a um treino, ir ao hotel, ao aeroporto ou mesmo apenas ao estádio. De início, tudo daria certo, meus pais me levariam em todas as ocasiões, eu conseguiria ver, falar, tirar foto e ter um autógrafo do Neymar... O que mais eu poderia querer? Fiquei contando os dias, as horas, os segundos... Não aguentava mais esperar, quando cerca de uma semana antes do jogo eu tive péssimas notícias. Primeiro: O time do Santos não viria pra um aeroporto convencional, e sim para uma base aérea de acesso exclusivo; Segundo: Os possíveis treinos no Rio de Janeiro foram suspensos, o Santos treinaria em São Paulo para vir direto pro jogo; Terceiro: o Dorival (até então técnico do Santos) decidiu poupar os jogadores que estavam participando da Copa do Brasil (da qual o Santos foi campeão, diga-se de passagem), e esses jogadores incluíam o Neymar. Ou seja, tudo que algum dia conspirou a meu favor parece ter tomado ódio de mim. Como num passe de mágica, algo pelo qual eu esperei tanto, não iria mais acontecer. De um dia pro outro, a possibilidade de eu realizar o meu maior sonho desabou. Até então, a minha única possibilidade concreta era a de ir ao jogo... Mas, como eu não estava em uma maré de sorte, de repente nem isso eu poderia mais, simplesmente porque por um compromisso de trabalho meus pais não poderiam mais me levar, e também, pelo horário e localização do jogo não me deixaram ir de ônibus. Aí, dá pra imaginar que "a minha vida se arruinou", né? Tudo bem, era tudo muito recente, tinha pouco menos de um mês que eu havia, não começado a gostar, mas reconhecido que gostava do Neymar, mas com um sentimento tão forte não seriam necessários anos pra que eu ficasse muito triste. E eu fiquei, realmente fiquei. Chorei, chorei, rezei, rezei, torci, torci, e chorei mais, e rezei mais, e torci mais... Até que uns dias depois, quase na véspera do jogo, eu li (se não me engano em um jornal) que o Neymar e o André (até então jogador do Santos - atualmente joga no Dínamo de Kiev, na Ucrânia) não seriam poupados, apenas o Paulo Henrique Ganso e o Robinho. Soube também que minha mãe havia me autorizado ir ao jogo de ônibus, desde que eu fosse com a minha prima e dormisse na casa dela depois, já que ela mora mais perto do engenhão do que eu. O que seria isso? As portas se abrindo pra mim de repente da mesma maneira como haviam se fechado? Bom, isso é questionável. O que eu sei é que qualquer problema pra mim não era mais um problema, porque em questão de poucos dias, eu teria na minha frente, o amor da minha vida! Pode parecer egoísta, mas pra mim, nada mais importava. Dessa vez, tudo seguiu o que deveria seguir. Fui até a casa da minha prima, me arrumei lá e fomos ao jogo (diga-se de passagem, foi a primeira vez que andei de ônibus... sim, a primeira vez em que andei de ônibus foi pelo Neymar). Chegando lá, compramos nossos ingressos e nos juntamos a torcida do Santos. Conhecemos uns rapazes muito legais, minha paixão pelo time do Santos aumentou, nos divertimos muito. O mais especial? Gente, eu vi o Neymar na minha frente! Foi de longe, na época eu era a única fã no estádio, mas ele fez um coração quando eu gritei o nome dele e me deu tchau! Pra muitos pode parecer pouco, mas pensa bem, ele é o amor da minha vida, eu nunca tinha o visto de perto, em carne e osso. Nunca tinha visto ele jogando ao vivo nem nada do tipo! Sem contar que depois de todas as decepções ao longo dessa história, nem que eu visse o Neymar a quilômetros de distância eu ficaria feliz! É isso, em um futuro post conto mais sobre minhas outras "aventuras à procura do Neymar", hahaha. Obrigada a atenção de quem ler isso, to amando compartilhar a minha história com vocês! Beijocas

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